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Mostrando postagens de junho, 2023

Membrana plasmática

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 *Membrana Plasmática* A membrana plasmática ou membrana celular é uma categoria de organela celular. Trata-se de um envoltório fino, poroso e microscópico. Ela reveste por fora as células dos seres procariontes (bactérias) e os eucariontes (animais, vegetais, fungos e protozoários). A membrana plasmática é uma estrutura semipermeável, responsável pelo transporte e seleção de substâncias que entram e saem da célula. Por isso ela é de extrema importância para o metabolismo celular. *Funções associadas à membrana plasmática* Denominamos funções as vantagens adaptativas que a membrana plasmática garante aos seres vivos. As funções da membrana plasmática são: *Permeabilidade osmótica* A membrana plasmática tem a capacidade de controlar a entrada e saída de água das células. O controle da quantidade de água que entra e sai das células é muito importante para a sobrevivência da célula. Se entrar água demais ela pode explodir, se perder muita água pode murchar e morrer. A membrana deixa a águ

Organelas

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 *Organelas citoplasmáticas e suas funções* As organelas celulares são como pequenos órgãos que realizam as atividades celulares essenciais para as células. São estruturas compostas por membranas internas, com formas e funções diferentes, sendo as principais: os retículos endoplasmáticos lisos e rugosos, o aparelho de Golgi e as mitocôndrias. Nas células vegetais há também organelas específicas, os cloroplastos. Organelas citoplasmáticas e suas funções É possível observar que algumas organelas ocorrem nas células vegetais que não nas animais e vice-versa. Isso acontece com os cloroplastos, presentes apenas nas células vegetais, e os centríolos, presentes nas células animais. *Mitocôndrias* São organelas compostas por membrana dupla, sendo uma externa e uma interna que apresenta muitas dobras, as chamadas cristas mitocondriais. As mitocôndrias são organelas especiais, com capacidade de se reproduzir, uma vez que contem moléculas de DNA circular, tal como as bactérias. Sua função é reali

As probabilidades da genética

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 *Probabilidade em Genética* A probabilidade está presente em diversas situações que envolvem resultados possíveis (espaço amostral) e resultados favoráveis (eventos). Os jogos de azar, como o dado, as cartas e as loterias, necessitam dos cálculos probabilísticos na determinação das chances de um jogador ganhar ou perder. A Genética é outra área que utiliza as teorias da probabilidade, pois os acontecimentos nesse ramo da Biologia envolvem eventos aleatórios, como o encontro dos gametas masculinos e femininos com determinados genes na fecundação.  Vamos supor que um indivíduo heterozigoto para determinada característica (Aa) forma dois tipos de espermatozoides, A e a. Caso uma mulher também seja heterozigota, formará óvulos A e a. A fecundação ocorrerá ao acaso, pois não sabemos qual espermatozoide, A ou a será responsável pela concepção ou qual célula feminina será fecundada A ou a. *Observe o Esquema* *Veja as Possibilidades* Referência: https://brasilescola.uol.com.br/matematica/pro

Dominância

 *Ausência de Dominância* A dominância incompleta, também conhecida como ausência de dominância ou herança intermediária, é o termo utilizado pelos geneticistas para descrever situações em que o fenótipo de indivíduos heterozigotos é o resultado da mistura entre fenótipos homozigotos. Isso significa que, diferente do que previa Gregor Mendel, alguns alelos não possuem uma relação de dominância ou recessividade, permitindo a produção de um fenótipo intermediário entre os dois homozigotos. A dominância incompleta acontece quando o fenótipo expresso pelo heterozigoto fica mais ou menos entre os fenótipos dos pais homozigotos, não necessariamente sendo um intermediário dos pais heterozigotos, pode expressar um tom a mais claro do vermelho por exemplo, ou um mais rosado próximo ao branco. Quando um traço fenótipo expressa a dominância incompleta, o cruzamento entre dois heterozigotos pode ter a razão 1:2:1 na geração F2. Se deve levar em consideração que quando uma característica apresenta

Radiação e Contaminação celular

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 *Radiações e Contaminação Celular* Sabe-se que a radiação pode produzir efeitos em nível celular, causando sua morte ou modificação, devido aos danos causados nas fitas do ácido desoxirribonucleico (DNA) em um cromossomo. Quando o número de células afetadas ou até mesmo mortas for grande o suficiente, a radiação poderá resultar na disfunção e morte dos órgãos atingidos. Outra influência da radiação sobre o DNA são os danos que não causam a morte celular. Esses tipos de dano são normalmente reparados por inteiro, mas caso isso não ocorra, a modificação resultante – conhecida como mutação celular – causará reflexo nas divisões celulares subsequentes. *Resultado das multações* Se as células modificadas forem aquelas que transmitem a informação hereditária aos descendentes, desordens genéticas podem surgir. Com base na observação de sua ocorrência, efeitos na saúde advindos da exposição à radiação são definidos aqui tanto como efeitos imediatos à saúde, quanto tardios. Geralmente, efeitos

Bases Nitrogenadas

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 *Bases Nitrogenadas - DNA* O DNA (Ácido Desoxirribonucleico) é uma molécula presente no núcleo das células de todos os seres vivos e que carrega toda a informação genética de um organismo. É formado por uma fita dupla em forma de espiral (dupla hélice), composta por nucleotídeos. *Estrutura* A molécula de DNA é constituída por três substâncias químicas: Bases Nitrogenadas – Adenina (A), Timina (T), Citosina (C) e Guanina (G); Pentose – Um açúcar que apresenta moléculas formadas por cinco átomos de carbono; Fosfato – um radical de ácido fosfórico. Os dois filamentos que constituem o DNA enrolam-se um sobre o outro e unem-se através de pontes de hidrogênio, que se formam entre as 4 bases nitrogenadas dos nucleotídeos: A - Adenina; T - Timina; C - Citosina; G - Guanina. As pontes de hidrogênio são formadas entre os pares de bases: A-T e C-G. Adenina com Timina e Citosina com Guanina. O DNA está tão compactado no núcleo celular, que se fosse possível esticá-lo, ele teria 2 metros de compr

As leis de Mendel

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 *1 lei de Mendel* A primeira lei de Mendel, também chamada de Princípio da Segregação dos Caracteres ou Lei da Segregação, diz que cada característica é condicionada por um par de fatores que se separam na formação dos gametas, Para chegar a essa conclusão, Mendel realizou uma série de experimentos com ervilhas. Os seus experimentos analisaram sete características das ervilhas: cor da flor, posição da flor no caule, cor da semente, textura da semente, forma da vagem, cor da vagem e altura da planta. Ao observar a cor das sementes, Mendel percebeu que a linhagem de sementes amarelas sempre produziam 100% dos seus descendentes com sementes amarelas. E o mesmo acontecia com as sementes verdes. As linhagens não apresentavam variações, constituindo linhagens puras. Ou seja, as linhagens puras mantinham suas características ao longo das gerações. Assim, a 1ª Lei de Mendel pode ser enunciada como a seguir: “Todas as características de um indivíduo são determinadas por genes que separam-se, d